"A vida e a morte não são pólos opostos e sim fases complementares de uma mesma vida. Assim como o metabolismo em um organismo vivo inclui tanto o anabolismo quanto o catabolismo, a vida não poderia existir sem ter a morte como um de seus processos. Não existiria a vida sem a morte.
A vida e a morte não são boas nem más, feias ou bonitas; apenas são tais como são – ou tais como você as vê. Todos nós apreciamos o desabrochar da primavera e o verde do verão. Mas, acaso também não são belas as douradas folhas mortas do outono? É lindo contemplar as folhas douradas desprendendo-se dos galhos, mesmo quando não há vento, e caírem dançando até o solo, retornando à terra mãe. As folhas do outono são mais poéticas que o verde do verão. A primavera é romântica, mas o outono é sereno e meditativo.
A velhice e a morte são processos naturais da vida e é assim que devem ser encaradas. Uma pessoa idosa tem dignidade e sabedoria, e deve ser respeitada e honrada. Nos lares tradicionais do Oriente, os idosos são profundamente amados e respeitados. As crianças amam mais os avós que os próprios pais.
O idoso deve viver como idoso, sem competir com o jovem. E vice-versa. Comparar e competir é criar problemas. O idoso oferece, o jovem ouve; isso é harmonia, esta é a lei da complementaridade, assim como o céu e a terra, o positivo e o negativo, o yin e o yang, se harmonizam e tornam-se unos. A vida é uma; esta é a beleza da vida. Unidade na diversidade; esta é a beleza da natureza."
Rev. Gyomay Kubose
Postagem do Facebook de Maurício Hondaku
ResponderExcluirArigatô Gozaimashita! _/\_