22 de fev. de 2011
21 de fev. de 2011
O-Sensei Morihei Ueshiba (1935)
20 de fev. de 2011
Tudo é, portanto criado, controlado e regido pela mente. Assim como o carro segue o boi que o puxa, o sofrimento segue a mente que se cerca de maus pensamentos e de paixões mundanas.
Cercado por vários Inimigos
“Mesmo quando desafiado por um único inimigo, mantenha-se em guarda, pois você sempre estará cercado por um bando de inimigos”.
O doka (poema do caminho)acima, escrito com a finalidade de guiar a prática marcial, foi escrito pelo O-Sensei Morihei Ueshiba, fundador do Aikido.
Antigamente os treinos marciais e as suas artes eram desenvolvidas para diferentes situações de combate de vida e morte. Marcial vem de guerra - imagine-se nesta situação: não há regras,você está num ambiente descontrolado,e todo seu treinamento técnico, mental e físico está sendo colocado a prova;um erro significa a morte. Instinto e sentidos aguçados, voltados para preservar sua vida - Preservação: esta é a palavra que queria chegar.
Hoje me dedico ao Aikido, onde toda a movimentação corporal origina-se do Kenjutsu , o manejo da espada japonesa. As esquivas são primordiais e essenciais para uma boa execução da finalização da técnica. Quem pratica o Aikido sabe bem que na esquiva usamos o movimento do parceiro para desequilibrá-lo. Quando praticamos com o bokkuto (espada de madeira) ou mesmo estudando certos estilos de kenjutsu, ao bloquear um golpe do oponente, você não cruza as espadas recebendo toda a força do golpe. Se o fizesse estaria correndo sério risco de quebrar sua espada , ou causar muitos danos a ela. Também não é costume realizar o bloqueio com o fio da lâmina (sua região mais frágil), o que faria sua espada ficar denteada, perdendo sua eficiência no combate. Portanto o correto é defender com as costas da Lâmina (mune) resvalando o golpe, fazendo-o deslizar sobre a sua espada e para depois contra-atacar ou se posicionar novamente para uma nova investida. Colocando isso na prática desarmada, as esquivas nos preservam de um dano físico não recebendo toda a força do golpe.
Esquivar , atacar rapidamente ou controlar o oponente devem ser seus objetivos, mas sua mente não pode estar presa somente a este oponente: vários podem estar a espreita. Quando se fala numa situação de defesa pessoal não estamos falando de ringues de competições esportivas, com regras estabelecidas, nos quais você sabe que enfrentará um único oponente e mesmo se perder sairá vivo, geralmente.
Em uma situação real você primeiramente deve se preservar , a regra geral, manter –se a uma boa distância (maai) para agir conforme o necessário. Preservar seu corpo para atacar quando existe uma brecha, nunca é interessante prolongar um combate se agarrando com o inimigo, numa situação de rua menos ainda, pois estaremos vulneráveis a outros atacantes, e devemos estar atentos a tudo isso, para agir quantas vezes for preciso. Isso é Aikido. Isso é pensar marcialmente.
O doka (poema do caminho)acima, escrito com a finalidade de guiar a prática marcial, foi escrito pelo O-Sensei Morihei Ueshiba, fundador do Aikido.
Antigamente os treinos marciais e as suas artes eram desenvolvidas para diferentes situações de combate de vida e morte. Marcial vem de guerra - imagine-se nesta situação: não há regras,você está num ambiente descontrolado,e todo seu treinamento técnico, mental e físico está sendo colocado a prova;um erro significa a morte. Instinto e sentidos aguçados, voltados para preservar sua vida - Preservação: esta é a palavra que queria chegar.
Hoje me dedico ao Aikido, onde toda a movimentação corporal origina-se do Kenjutsu , o manejo da espada japonesa. As esquivas são primordiais e essenciais para uma boa execução da finalização da técnica. Quem pratica o Aikido sabe bem que na esquiva usamos o movimento do parceiro para desequilibrá-lo. Quando praticamos com o bokkuto (espada de madeira) ou mesmo estudando certos estilos de kenjutsu, ao bloquear um golpe do oponente, você não cruza as espadas recebendo toda a força do golpe. Se o fizesse estaria correndo sério risco de quebrar sua espada , ou causar muitos danos a ela. Também não é costume realizar o bloqueio com o fio da lâmina (sua região mais frágil), o que faria sua espada ficar denteada, perdendo sua eficiência no combate. Portanto o correto é defender com as costas da Lâmina (mune) resvalando o golpe, fazendo-o deslizar sobre a sua espada e para depois contra-atacar ou se posicionar novamente para uma nova investida. Colocando isso na prática desarmada, as esquivas nos preservam de um dano físico não recebendo toda a força do golpe.
Esquivar , atacar rapidamente ou controlar o oponente devem ser seus objetivos, mas sua mente não pode estar presa somente a este oponente: vários podem estar a espreita. Quando se fala numa situação de defesa pessoal não estamos falando de ringues de competições esportivas, com regras estabelecidas, nos quais você sabe que enfrentará um único oponente e mesmo se perder sairá vivo, geralmente.
Em uma situação real você primeiramente deve se preservar , a regra geral, manter –se a uma boa distância (maai) para agir conforme o necessário. Preservar seu corpo para atacar quando existe uma brecha, nunca é interessante prolongar um combate se agarrando com o inimigo, numa situação de rua menos ainda, pois estaremos vulneráveis a outros atacantes, e devemos estar atentos a tudo isso, para agir quantas vezes for preciso. Isso é Aikido. Isso é pensar marcialmente.
14 de fev. de 2011
1 de fev. de 2011
Benevolência (JIN)
Benevolência (JIN) é um dos 7 atributos que um samurai deveria cultivar (os outros atributos são: bravura, integridade, cortesia, honestidade, lealdade e honra). JIN também pode ser traduzida como humanidade e caridade. Vou me concentrar aqui no termo benevolência.
Mas o que é ser benevolente? O que é benevolência?? Meu sensei me perguntou isso outro dia . Respondi na ocasião, porém essa pergunta ficou na minha mente. Sou uma pessoa benevolente? Sim! não sempre! isso é uma certeza.
Resolvi então pesquisar sobre ser benevolente!
A etimologia da palavra benevolente vem do latim: benevòlens,ntis (benevolente, que quer bem, favorável),
O significado de benevolente: aquele que quer o bem; benévolo
Outros:
1. cuja disposição é favorável; propenso
2. disposto a absolver; complacente, indulgente
3. cujos propósitos são sinceros; bem-intencionado
4. que é devotado; amigo
O princípio budista de benevolência (jihi) incorpora a própria essência da sabedoria oriental. Jihi (benevolência) é definido no budismo como “tirar o sofrimento e dar felicidade”. O caractere hi (literalmente, sofrimento) significa os esforços que uma pessoa faz para eliminar a causa fundamental do sofrimento, ao mesmo tempo que compartilha o sofrimento do outro e se solidariza como se esse sofrimento fosse seu. Ji (consideração) significa a prática benevolente baseada na forte determinação de nutrir e proteger a vida dos outros.
A benevolência é a principal virtude da tradição budista. Segundo ensinou Sakyamuni, todo ser vivo merece benevolência, e deve ser tratado respeitosamente pela budicidade inerente que cada ser vivo possui.
Acredito que ser benevolente é mostrar em ato todo o nosso potencial divino, é compartilhar e amenizar de alguma maneira o sofrimento do outro. Penso também no significado de samurai : aquele que serve, mas não aquele servir de obrigação, e sim, servir ao outro com toda nossa compreensão e empatia sincera.
Mas o que é ser benevolente? O que é benevolência?? Meu sensei me perguntou isso outro dia . Respondi na ocasião, porém essa pergunta ficou na minha mente. Sou uma pessoa benevolente? Sim! não sempre! isso é uma certeza.
Resolvi então pesquisar sobre ser benevolente!
A etimologia da palavra benevolente vem do latim: benevòlens,ntis (benevolente, que quer bem, favorável),
O significado de benevolente: aquele que quer o bem; benévolo
Outros:
1. cuja disposição é favorável; propenso
2. disposto a absolver; complacente, indulgente
3. cujos propósitos são sinceros; bem-intencionado
4. que é devotado; amigo
O princípio budista de benevolência (jihi) incorpora a própria essência da sabedoria oriental. Jihi (benevolência) é definido no budismo como “tirar o sofrimento e dar felicidade”. O caractere hi (literalmente, sofrimento) significa os esforços que uma pessoa faz para eliminar a causa fundamental do sofrimento, ao mesmo tempo que compartilha o sofrimento do outro e se solidariza como se esse sofrimento fosse seu. Ji (consideração) significa a prática benevolente baseada na forte determinação de nutrir e proteger a vida dos outros.
A benevolência é a principal virtude da tradição budista. Segundo ensinou Sakyamuni, todo ser vivo merece benevolência, e deve ser tratado respeitosamente pela budicidade inerente que cada ser vivo possui.
Acredito que ser benevolente é mostrar em ato todo o nosso potencial divino, é compartilhar e amenizar de alguma maneira o sofrimento do outro. Penso também no significado de samurai : aquele que serve, mas não aquele servir de obrigação, e sim, servir ao outro com toda nossa compreensão e empatia sincera.
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